terça-feira, 28 de junho de 2011

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Quais são as notícias que podem ser temas de questões da prova do Enem 2011? Professores respondem

RIO - Você já deve estar até cansado de ouvir dos seus professores: no ano do vestibular, é preciso acompanhar o noticiário, seja em jornais, revistas, televisão ou internet. E eles estão certos. Segundo a professora de língua portuguesa do Liceu Franco-Brasileiro Teresa Cruz, o Enem é uma prova que exige do aluno bastante interpretação de textos, gráficos, tabelas e charges. Logo, quanto mais o estudante estiver por dentro do que está rolando no Brasil e no mundo, mais facilidade terá para identificar o que está sendo pedido em cada questão. Conversamos com professores e fizemos uma lista dos temas mais quentes do momento. Agora, é meter a cara e estudar!

CHUVAS NA SERRA: - As chuvas que castigaram a região serrana do Rio no verão podem aparecer no Enem. Segundo o professor de geografia Maurício Novaes, do CEL, a prova privilegia temas ligados à urbanização e ao meio ambiente. O impacto da ocupação desordenada de encostas e a erosão do solo estão ligados à tragédia.

COPA E OLIMPÍADAS: - Ninguém fala de outra coisa: qual será o legado da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016? O tema pode estar presente em diversas disciplinas. Na matemática, de acordo com o coordenador do pH Luís Felipe Abad, cálculos de geometria plana, como a área de um estádio, ou volume, para saber a quantidade de cimento a ser usada em uma obra, podem ser exigidos. Para Novaes, na geografia é possível tratar de investimentos em infraestrutura nas cidades-sede da Copa, crescimento do turismo e necessidade de qualificação de mão de obra para os eventos.

ACIDENTE NUCLEAR: - O terremoto no Japão e a consequente tragédia na usina de Fukushima comoveram o mundo e têm chance de cair no exame. Na parte de Ciências Naturais e suas Tecnologias, a abordagem deve envolver o que provocou o acidente e as medidas tomadas para minimizar a tragédia, assim como os efeitos da radiação e a contaminação da água e do solo. Até mesmo em história o assunto pode estar presente, principalmente relacionado à Segunda Guerra Mundial, durante a qual os Estados Unidos jogaram duas bombas atômicas nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, e ao poder de recuperação japonês após os ataques.

MEIO AMBIENTE: - No ano que vem será realizada no Rio de Janeiro a conferência sobre o clima Rio 20. Nela, serão discutidas novas metas de redução de emissão de gases causadores do efeito estufa, entre outras medidas. Além disso, o Código Florestal, aprovado na Câmara dos Deputados e em discussão no Senado, provoca polêmica com suas propostas de mudança na legislação para crimes ambientais, exploração em áreas de preservação permanente, entre outras. Os dois temas podem ser abordados nos âmbitos da química, da biologia e da geografia. Questões sobre energias limpas, combustíveis renováveis, créditos de carbono e também os ciclos da natureza podem aparecer.

MUNDO ÁRABE: - Este ano, o mundo viu explodirem diversas revoltas nos países árabes, no norte da África e no Oriente Médio. O professor de história Ulisses Martins, do Colégio Notre Dame Recreio, diz que esses eventos podem ser ponto de partida para a cobrança de conteúdos relacionados ao imperialismo, influência americana na região, regimes totalitários e até mesmo disputas ligadas à religião. O assassinato do líder da al-Qaeda Osama Bin Laden pelos EUA pode trazer também perguntas sobre terrorismo e as guerras do Iraque e do Afeganistão.

VULCÃO CHILENO: - Um vulcão no Chile provocou a maior confusão na América do Sul, com reflexos até na Austrália e na Nova Zelândia. Na química, questões relacionadas à composição do magma, os gases emitidos e os impactos disso no solo e nos sistemas hídricos podem cair. O vulcão também pode ser o gancho para falar de fenômenos naturais também na parte de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

DITADURA MILITAR: - A eleição da presidente Dilma Rousseff, uma ex-militante de esquerda que viveu na clandestinidade e foi presa durante a ditadura militar, gerou grande expectativa, principalmente em relação à abertura de arquivos do período. Somado a isso, há grande mobilização pela aprovação do fim do sigilo secreto de documentos do governo e a criação de uma comissão da verdade para investigar os crimes ocorridos naquela época. Ou seja, assunto quente e atual.

ANO DA QUÍMICA: - Em 2011 são comemorados o Ano Internacional da Química, os 100 anos de Marie Curie, pioneira nas pesquisas sobre radioatividade, e também os 100 anos do modelo atômico de Rutherford. Olho vivo nesses temas.

CENSO 2010: - O Enem adora um gráfico e uma tabela. Com os dados do último censo divulgados no início do ano, é bem provável que haja questões ligadas à população, com uso desses recursos.

Cartilha com os direitos a educação

Link
http://www.ipae.com.br/direitoeduca/cart_direit_educ.htm
Carta de uma Professora para a revista VEJA, em resposta a reportgem “Aula Cronometrada”da jornalista Roberta de Abreu Lima.
Para:







Com a palavra vcs professores!



CONSCIÊNCIA, PROFESSOR / EDUCADOR / MEDIADOR!

Abaixo, uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Por favor, repassem a todos que conhecem. É longa mas vale a pena ler.



RESPOSTA À REVISTA VEJA

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.

Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira

Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.

Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.

Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”.

Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.

Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida.

Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?

E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.

Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.

Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.

E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;

Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho.

Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais.

E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário

Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar.

Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.

E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples.

Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.

Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.

Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.

Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade.

Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo

Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!

Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente.

Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.

Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.


Nelma Pimenta Cruz
Profa. Ms. em Letras
Mestrado em Leitura e Cognição

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Globalização

A melhor definição de GLOBALIZAÇÃO que os professores nunca ensinaram.

Pergunta:
Qual é a mais correta definição de Globalização?

Resposta:
A Morte da Princesa Diana.

Pergunta:
Por quê?

Resposta:
Uma princesa inglesa com um namorado egípcio, tem um acidente de carro dentro de um túnel francês, num carro alemão com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas. A princesa foi tratada por um médico canadense, que usou medicamentos americanos. E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia americana (Bill Gates) e provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos emTaiwan e um monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, reempacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por chineses, através de uma conexão paraguaia

Isto é GLOBALIZAÇÃO!!!

E QUEM SOU EU?

Nesta altura da vida já não sei mais quem sou...
Vejam só que dilema!!!
Na ficha da loja sou CLIENTE, no restaurante FREGUÊS, quando alugo uma casa INQUILINO, na condução PASSAGEIRO, nos correios REMETENTE, no supermercado CONSUMIDOR.
Para a Receita Federal CONTRIBUINTE, se vendo algo importado sou CONTRABANDISTA. Se revendo algo, sou MUAMBEIRO, se o carnê tá com o prazo vencido INADIMPLENTE, se não pago imposto SONEGADOR. Para votar ELEITOR, mas em comícios sou MASSA . Em viagens TURISTA, na rua PEDESTRE, se sou atropelado ACIDENTADO e no hospital viro PACIENTE. Nos jornais sou VÍTIMA, se compro um livro LEITOR, se ouço rádio OUVINTE. Para o Ibope sou ESPECTADOR, para apresentador de televisão TELESPECTADOR, no campo de futebol TORCEDOR.
Se sou corintiano, SOFREDOR. Agora, já virei GALERA. (se trabalho na ANATEL , sou COLABORADOR) e, quando morrer... uns dirão... FINADO, outros... DEFUNTO, para outros... EXTINTO, para o povão... PRESUNTO... Em certos círculos espiritualistas serei... DESENCARNADO, evangélicos dirão que fui... ARREBATADO...

E o pior de tudo é que para todo governante sou apenas um IMBECIL !!!
E pensar que um dia já fui mais EU.

Luiz Fernando Veríssimo.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

sexta-feira, 17 de junho de 2011

SER MÃE...


Caminhava com a minha filha de 4 anos, quando ela apanhou qualquer coisa do chão e ia por na boca. Expliquei a ela para nunca fazer isso!
- Mas por quê? - perguntou ela.

Respondi que se estava no chão estava sujo, cheio de micróbios que causam doenças.

Nesse momento, minha filha olhou-me com admiração e perguntou:

- Mamãe, como você sabe tudo isso? Você é tão inteligente!
Rapidamente refleti, e respondi-lhe:
- Todas as mamães sabem estas coisas. Quando alguém quer ser mamãe, tem que fazer um grande teste e tem que saber todas estas coisas, senão, não pode ser mamãe.


Caminhamos em silêncio cerca de 2, 3 minutos. Vi que ela pensava ainda sobre o assunto e de repente me disse:
- Ah, já entendi. Se vc não tivesse passado no teste, você seria o papai!
- Exatamente! - respondi com um enorme sorriso...



SANTA
[Hermeto Lima]

Essa que passa por aí, senhores,
De olhos castanhos e fidalgo porte,
É a princesa ideal de meus amores
E a mais franzina pérola do Norte.

Contam, que numa noite de esplendores,
A essa que esmaga o coração mais forte,
Hinos cantaram e jogaram flores
As estrelas em mágico transporte.

Acreditais talvez ser fantasia,
Eu vos direi que não... Em certo dia,
Quando Ela entrou na festival Capela,

Eu vi a Virgem mergulhada em pranto,
E o Cristo de marfim fitá-la tanto
Como se fosse enamorado dela.





Feliz dia das Mães!
Poema: O que é Letramento?

O que é Letramento?
Kate M. Chong

Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão é
leitura à luz de vela, ou lá fora,
à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo, sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo, um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é, e de tudo que você pode ser.
A amiga R chegou

(Bate forte o tambor)



A amiga R chegou

E todo mundo se alvoroçou!- 2x



Quando estou no início da palavra

Ela torna-se forte e vence a parada – 2x

Romeu deu rosas à Rita

E ela saiu toda catita- 2x



Quando eu estou no meio da palavra

E estou sozinha, fico tão fraquinha-2x

A arara tem cara de pau

E brinca com a areia lá do meu quintal-2x



Quando outra me dá a mão

Ficamos muito fortes,

Não tem pra gente não! -2x

Cavalo perdeu o arreio e a ferradura

Partiu-se ao meio

A Amiga R chegou

E todo mundo se alvoroçou!

Paródia composta por Andréa Cambraia
Conto sobre a Criatividade

deldebbio | 12 de abril de 2011
Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno e estudava numa grande escola. Mas, quando o menino descobriu que podia ir à escola e, caminhando, passar através da porta ficou feliz. E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.
Certa manhã, quando o menininho estava na aula, a professora disse:
– Hoje faremos um desenho.

– Que bom! Pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, barcos e trens. Pegou então sua caixa de lápis e começou a desenhar. Mas a professora disse:

– Esperem. Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.

– Agora, disse a professora, desenharemos flores.

– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seus lápis cor-de-rosa, laranja e azul. Mas a professora disse:

– Esperem. Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde.

Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:

– Hoje faremos alguma coisa com barro.

– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele podia fazer todos os tipos de coisas com barro: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e a amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:

– Esperem. Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.

– Agora, disse a professora, faremos um prato.

– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos. A professora disse:

– Esperem. Vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo. Assim, disse a professora, podem começar agora.

O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais de seu prato do que do da professora. Mas não podia dizer isso. Amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.

E, muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, e a fazer as coisas exatamente como a professora fazia. E, muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si mesmo.

Então aconteceu que o menino e sua família mudaram-se para outra casa, em outra cidade, e o menininho teve que ir para outra escola.

No primeiro dia, ele estava lá. A professora disse:

– Hoje faremos um desenho.

– Que bom! Pensou o menininho. E ele esperou que a professora dissesse o que fazer. Mas a professora não disse. Ela apenas andava pela sala. Então, veio até ele e falou:

– Você não quer desenhar?

– Sim, disse o menininho. O que é que nós vamos fazer?

– Eu não sei até que você o faça, disse a professora.

– Como eu posso fazer? Perguntou o menininho.

– Da mesma maneira que você gostar. Respondeu a professora.

– De que cor? Perguntou o menininho.

– Se todos fizerem o mesmo desenho e usarem as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?

– Eu não sei, disse o menininho.

E ele começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.

(Conto de Helen Barckley)
As Mães
- às Mães que apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem e riem, felizes, com os filhos amados ao peito, ao colo ou em seu redor; e às que choram, doridas e inconsoláveis, a sua perda física, ou os vêem “perder-se” nos perigos inúmeros da sociedade violenta e desumana em que vivemos;
- às Mães ainda meninas, e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda a ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez - talvez inoportuna e indesejada – por saberem que a Vida é sempre um Bem Maior e um Dom que não se discute e, muito menos, quando se trata de um filho seu, pequeno ser frágil e indefeso que lhe foi confiado;
- às Mães que souberam sacrificar uma talvez brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos e às que, quantas vezes precisamente por amor aos filhos, souberam ser firmes e educadoras, dizendo um “não” oportuno e salvador a muitos dos caprichos dos seus filhos adolescentes;
- às Mães precocemente envelhecidas, gastas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que hoje se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e beijar...;
- às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas num qualquer quarto, num qualquer lar, na cidade ou no campo, e que talvez não tenham hoje, nem uma pessoa amiga que lhes leia ao menos uma carta dum filho...;
- também às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e abnegação, para tantos que por mil razões não tiveram outra Mãe...e finalmente, também às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que por certo repousam já num céu merecido e conquistado a pulso e sacrifício...
A todas as Mães, a todas sem excepção, um Abraço e um Beijo cheios de simpatia e de ternura! E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite! E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!

Fonte: APFN - Associação Portuguesa de Famílias Numerosas
Trav. do Possolo, 11, 3º
1350-252 Lisboa


História do Dia da Mães
As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimônias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.
Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.
À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.
Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.

A maioria das fontes é unânime acerca da idéia da criação de um Dia da Mãe. A idéia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.
Segundo Anna Jarvis seria objetivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, atos de afeto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.
Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.
A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.
Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.
Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.
E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.
Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas atualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo
No Brasil a introdução desta data se deu no RIO GRANDE DO SUL, em 12 de maio de 1918, por iniciativa de EULA K. LONG, em SÃO PAULO, a primeira comemoração se deu em 1921.
A oficialização se deu por decreto no Governo Provisório de Getúlio Vargas, que em 5 de maio de 1932, assinou o decreto nº 21.366.
Em 1947, a data foi incluída no calendário oficial da Igreja Católica por determinação do Cardeal Arcebispo do Rio, Dom Jaime de Barros Câmara.
Fonte: Guia dos Curiosos (Marcelo Duarte) - Portugal
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Poesias e Mensagens

Obrigado Senhor!
Obrigado , Senhor , pela mãe que você me deu ...
... por todas as Mães do mundo
... pelas mães brancas , de pele alvinha ...
... pelas pardas , morenas ou bem pretinhas ...
... pelas ricas e pelas pobrezinhas ...
... pelas mães - titias , pelas mães -vovós , pelas madrastas -mães ,
... pelas professoras - mães ...
... pela mãe que embala ao colo o filho que não é seu ...
... pela saudade querida da mãe que já partiu ...
... pelo amor latente em todas as mulheres , que
desperta ao sentir desabrochar em si uma nova vida ...
... pelo amor , maravilhoso amor que une mães e filhos ...
Eu lhe agradeço , Senhor !
Autor desconhecido


Amor de Mãe

O Amor da mãe pode ser traduzido
em uma palavra:
doação.
Falar desse sentimento é entender que ele
é a mais completa forma de amor.
Um amor que se doa,
coloca em primeiro plano o bem-estar,
a segurança de um outro ser.
Impossível falar de mãe
sem falar da pureza de um amor,
que diante de todo o sofrimento disse Sim: Maria.
Uma mãe que,
como tantas mães em nosso país,
olha com lágrimas nos olhos o presente
e o futuro árduo do filho.
Talvez seja por isso que a mãe Maria
se expressa em cada olhar de mãe,
em cada gesto de doação da mulher.
No rosto de uma mulher que assume
a maternidade inteiramente,
mesmo diante de tudo o que há de vir,
há a presença iluminada de um lado vivo,
mas esquecido por todos,
homens e mulheres:
O AMOR!!!!
Autor desconhecido

Amor de Mãe 2
Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:
- Dizem-me que estarei sendo enviado à terra amanhã... Como vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?
E Deus disse:
- Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você.
Criança:
- Mas diga-me: Aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?
Deus:
- Seu anjo cantará e sorrirá para você... a cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz.
Criança:
- Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?
Deus:
- Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.
Criança:
- E o que farei quando eu quiser Te falar?
Deus:
- Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar.
Criança:
- Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?
Deus:
- Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida.
Criança:
- Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais.
Deus:
- Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e eu estarei sempre dentro de você.
Nesse momento havia muita paz no céu, mas as vozes da terra já podiam ser ouvidas. A criança apressada, pediu suavemente:
- Oh Deus se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo.
E Deus respondeu:
- Você chamará seu anjo... MÃE!
Autor desconhecido

Retrato de Mãe
"Uma mulher existe que, pela imensidão de seu amor, tem um pouco de
Deus, e muito de anjo pela incansável solicitude dos cuidados seus;
uma mulher que, ainda jovem, tem a tranqüila sabedoria de uma anciã e,
na velhice, o admirável vigor da juventude;
se de pouca instrução, desvenda com intuição inexplicável
os segredos da vida e, se muito instruída age
com a simplicidade de menina;
uma mulher que sendo pobre,
tem como recompensa a felicidade dos que ama, e quando rica, todos os
seus tesouros daria para não sofrer no coração a dor da ingratidão;
sendo frágil, consegue reagir com a bravura de um leão;
uma mulher que, enquanto viva, não lhe damos o devido valor,
porque ao seu lado todas as dores são esquecidas; entretanto
quando morta, daríamos tudo o que somos e tudo o que temos para vê-la de
novo ao menos por um só momento, receber dela um só abraço,
e ouvir de seus lábios uma só palavra.
Dessa mulher não me exijas o nome, se não quiseres
que turve de lágrimas esta lembrança,
porque... já a vi passar em meu caminho.
Quando teus filhos já estiverem crescidos, lê para eles estas palavras.
E, enquanto eles cobrem a tua face de beijos, conta-lhes que um humilde
peregrino, em paga da hospedagem recebida, deixou aqui para todos o
esboço do retrato de sua própria mãe."

Tradução do original de D. Ramóm Angel Jara
Bispo e Orador Chileno


Eternamente Mãe
MÃE...
que na presença constante me ensinou
na pureza do seu coração a vislumbrar
caminhos...
MÃE...
dos primeiros passos, das primeiras
palavras...
MÃE...
do amor sem dimensão, de cada momento,
dos atos de cada capítulo de minha vida
não ensaiados, mas vividos em cada
emoção...
MÃE...
da conversa no quintal, do acalanto do
meu sono aquecido de amor, aninhada
em seu coração...

MÃE ...
do abraço, do beijo que levo na
lembrança...
MÃE...
é você que me inspira a caminhar...
MÃE...
a presença de cada passo que o
tempo não apaga: por mais longo
e escuro que seja o caminho, haverá
sempre um horizonte...
MÃE...
Mulher a quem devemos a vida,
que merece o nosso respeito,
nossa gratidão e nosso afeto.
Autor Desconhecido
__._,_.___
| através de email | Res
O Pedreiro

Um velho pedreiro que construía casas estava pronto para se aposentar. Ele informou ao chefe do seu desejo de se aposentar e passar mais tempo com a família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar. A empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro, porém o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e pediu para ele trabalhar em mais um projeto, como um favor. O pedreiro não gostou, entretanto, acabou concordando.

Foi fácil ver que não estava entusiasmado com a ideia. Assim, ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados. Quando o pedreiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa construída.

Depois de inspecioná-la, deu a chave da casa ao pedreiro e disse:

- Esta é a sua casa. Ela é o meu presente para você.

Moral: Depois com surpresa, descobrimos que precisamos viver na casa que construímos. Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente.

Contudo, não podemos voltar atrás. Você é o pedreiro. Todo dia martela pregos, ajusta tábuas e constrói. Alguém já disse que: “A vida é um projeto que você mesmo constrói.”

Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a “casa” em que vai morar amanhã, portanto, construa-a com sabedoria!

(Autor Desconhecido)
IPVA (IMPRIMA E GUARDE NO CARRO)
Olha a gente perdendo o Direito por não utilizar.

JUSTIÇA VOLANTE E RESTITUIÇÃO DE IPVA.

(VALE A PENA SABER E DIVULGAR).

O novo número da JUSTIÇA VOLANTE : é 0800 644 2020.

Sabe aqueles acidentes de trânsito chatos, discussões sobre de quem é a culpa, etc & etc..Há um serviço público chamado Justiça volante. Se você se envolverem acidente de trânsito, ligue 0800-644-2020. São cinco viaturas equipadas com Juizado de pequenas causas, e, oficialmente, todo mundo sai de dentro da Van como se tivesse saído de um tribunal..

Parece que o serviço está prestes a acabar simplesmente porque ninguém liga. Ninguém conhece. Transmita para quem puder, e guarde o número em seu celular. IMPORTANTE SABER E REPASSAR AO MÁXIMO. Gostaria muito que esta informação chegasse ao máximo de pessoas que você conhece. Este é o tipo de informação que 'é direito do povo', mas que o povo não sabe! Fora que esse dinheiro com certeza deve ir para o bolso de alguém, se não for, deve ajudar de alguma forma negativamente para quem tem veículos furtados ou roubados!

SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA: RESTITUIÇÃO DO IPVA

Você sabia que quem teve seu veículo furtado ou roubado pode solicitar a restituição do IPVA proporcional ao período em que não fez uso do veículo? Pois é... É o tipo de informação que o governo não divulga. Por que será? Só fiquei sabendo por que tenho um amigo que trabalha na Secretaria da Fazenda e, ao ficar sabendo que uma amiga nossa teve um veículo roubado, orientou que ela procurasse os seus direitos.

Veja 'Artigo 4., Lei N. 8.115 de 30 de dezembro de1985'

Par 6. - A dispensa do pagamento do imposto, na hipótese dos parágrafos 4 e 5. (veículo roubado ou furtado), no exercício em que se verificar a ocorrência, desonera o interessado do pagamento do tributo proporção do número de meses em que o titular do veículo não exerceu direito de propriedade e posse e, os casos de furto ou roubo, enquanto esses direitos não forem restaurados.

Par 7. - Nos casos de veículos furtados ou roubados, sempre que forem restaurados os direitos de propriedade e posse violados, o contribuinte deve comunicar o fato, imediatamente e por escrito, à Fiscalização de Tributos Estaduais (art.12 par 2.).

Então, se você conhece alguém nessa situação, repasse esse e-mail. Pelo menos a pessoa pode amenizar um pouco o prejuízo além de exercer o seu direito. A solicitação de restituição do Imposto deve ser feita na Secretaria da Fazenda, Guichê do IPVA.

Seria bom repassar isto ao máximo possível de pessoas.
O meu nome é MULHER!
No princípio eu era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde fui Maria
Dando à luz aquele
Que traria a salvação
Mas isso não bastaria
Para eu encontrar perdão.
Passei a ser Amélia
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois decidi:
Não dá mais!
Quero minha dignidade
Tenho meus ideais!
Hoje não sou só esposa ou filha
Sou pai, mãe, arrimo de família
Sou caminhoneira, taxista,
Piloto de avião, policial feminina,
Operária em construção...
Ao mundo peço licença
Para atuar onde quiser
Meu sobrenome é COMPETÊNCIA
E meu nome é MULHER..!!!!


(Enviar a todas as MULHERES MARAVILHOSAS
e só aos homens inteligentes... )
MUITO BOM MESMO!!!!!!O VALOR DE UMA DONA DE CASA

Um homem chegou em casa, após o trabalho, e encontrou seus três filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo pijamas.

Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa.

A porta do carro da sua esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.

O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo.

Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça.

A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede.

Na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer, e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas.

Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos; ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão.

Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta.

Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.

'Será que a minha mulher passou mal?' ele pensou.

'Será que alguma coisa grave aconteceu?'

Daí ele viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro.

Lá ele encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia.

A pasta de dente tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordando água e espuma.

Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou sua mulher ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista.

Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou: Que diabos aconteceu aqui em casa?

Por que toda essa bagunça?

Ela sorriu e disse:

- Todo dia, quando você chega do trabalho, me pergunta:
'- Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa?'
-'Bem... Hoje eu não fiz nada, FOFO !!!!
100 anos da vírgula






Sobre a Vírgula


Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.



Detalhes Adicionais:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.


* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...
* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

Repassando do grupo andreadedeana - Yahoo

Conceituação de Leitura



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O ensino da leitura é uma preocupação de pais, professores e psicólogos, e vem sofrendo uma evolução através dos tempos.
Antigamente, a leitura consistia no reconhecimento de letras, sílabas e palavras. O aluno apresentava boa expressão e ótima pronuncia ao ler, porém, quando questionado sobre o conteúdo lido, não sabia responder, tinha apenas pronunciado palavras sem lhes dar sentido. Hoje isso não é considerado leitura, pois ler é interpretar. Os símbolos gráficos são estímulos percebidos pelos olhos, levados à mente que reage a eles, os reconhece e lhes dá sentido.
Segundo estudiosos, o ato de ler envolve dois processos: o processo sensorial ou fisiológico e o processo psicológico ou mental.
1. Processo Fisiológico


O processo fisiológico ocorre quando o indivíduo recebe os estímulos (símbolos gráficos) através do órgão da visão, que são levados aos centros visuais do cérebro, através do nervo ótico. Para que esse processo ocorra, os olhos devem ter amadurecimento suficiente para reagir aos símbolos gráficos, ou seja, focalizá-los corretamente e distingui-los uns dos outros. Deve-se levar em conta os problemas que podem ocorrer, tais como: miopia, astigmatismo, ou estrabismo. Outro elemento que merece atenção no ato de ler é o movimento dos olhos:


a) os olhos movem-se da esquerda para a direita;
b) os movimentos não são contínuos e sim de saltos e pausas;
c) as pausas variam em número, duração e incidência ao longo das linhas;
d) as imagens se formam na retina durante as pausas;
e) no início da aprendizagem da leitura, as pausas são mais irregulares quanto ao número, duração e localização;
f) a cada movimento de salto, os olhos apreendem grupos de quatro a cinco palavras. A percepção da forma é global. A discriminação é posterior e resulta da coordenação do movimento do globo ocular e dos movimentos de acomodação visual;
g) a extensão de cada movimento é chamada amplitude da visão e varia de aluno para aluno, de acordo com a dificuldade do material de leitura;
h) cada leitor adquire um ritmo próprio de leitura que depende do seu processo de aprendizagem, das oportunidades de leitura que tem, do grau de dificuldade do trecho e de fatores individuais;
i) o traçado de certas letras facilitam o reconhecimento do esquema visual das palavras de um texto, por exemplo, hastes que se prolongam para cima e para baixo da linha.
Não se deve esquecer os fatores físicos que afetaram a sensação: tipo e qualidade do papel, extensão da linha, tamanho da letra, qualidade e quantidade das ilustrações, bem como os fatores pessoais: interesse pelo texto, o nível de linguagem, a disposição física e emocional do leitor bem como o método pelo qual aprendeu a ler.


2. Processo Mental


O processo mental ocorre quando o aluno percebe os símbolos gráficos de forma global, compreende o seu significado como um todo, reage aos fatos, julgando-os e integrando-os à sua vivência.


Visão dos Métodos de Alfabetização
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Vê-se, portanto, que a leitura é um processo mental de grande complexidade. Para que ela seja eficiente, será necessário que se utilize um método que desenvolva adequadamente as atitudes, hábitos, habilidades por ela exigidos. Para ensinar-se a ler, há fundamentalmente duas direções: ou parte-se da parte para o todo (métodos sintéticos) ou parte-se do todo para as partes (métodos analíticos).


1. Métodos Sintéticos


Os métodos sintéticos subdividem-se em:
a) alfabético: o aluno aprende as letras isoladamente, liga as consoantes às vogais, formando sílabas; reúne as sílabas para formar as palavras e chega ao todo (texto);
b) fonético ou fônico: o aluno parte do som da letras, une o som da consoante ao som da vogal, pronunciando a sílaba formada;
c) silábico: o aluno parte das sílabas para formar palavras.
Com base no processo fisiológico, sabe-se que os métodos sintéticos levam o aluno a ler, letra por letra, ou sílaba por sílaba e palavra por palavra, o que acarreta o aumento do número de pausas, favorecendo movimentos de olhos regressivos que causam cansaço, prejudicando o ritmo e a compreensão da leitura.
Do ponto de vista mental, sabe-se que a pessoa percebe os símbolos gráficos de forma global, ou seja, apreende o todo, dando-lhes significado, para posteriormente analisar suas partes. Os métodos sintéticos levam o aluno a perceber partes isoladas, sem significado, truncando sua percepção e compreensão.
Com base nos estudos lingüísticos, a linguagem, quer oral, quer escrita, constitui um todo em que as palavras se estruturam em frases, onde há uma relação de dependência significativa, formando uma seqüência de fatos. A comunicação se estabelece através do desenvolvimento de três aspectos:
• o fonológico,
• o sintático, e
• o semântico.
O aspecto fonológico engloba o conjunto de traços distintivos (traço de sonoridade, traço de nasalidade, ponto e modo de articulação) que vão resultar nos fonemas, que são unidades distintivas do vocábulo.
Os aspectos sintáticos e semântico respondem pela estruturação frasal e significado dos vocábulos, respectivamente. Como, muitas vezes, o significado de um vocábulo depende do contexto, ambos os aspectos estão muito ligados.
Os três aspectos estão associados, já que, para a comunicação necessita-se ter uma imagem acústica e/ou articulatória, ou seja, um significante (fonologia), associado a um significado (semântico) e ambos combinados em estruturas gramaticais (sintaxe).
A dificuldade do aluno surdo torna-se maior na aquisição de linguagem que vise a desenvolver somente os aspectos mecânicos da fala. Essa metodologia pode até levá-lo a conseguir todas as emissões orais de forma correta, mas se as palavras e frases não forem trabalhadas em um contexto significativo, não favorecerão a utilização correta do que aprendeu. Sendo assim, os métodos sintéticos dificultam a aquisição adequada de linguagem, pois trabalham com elementos isolados e sem significado.

2. Métodos Analíticos


Os métodos analíticos subdividem-se em:
a) palavração: este método parte da palavra. Existe aqui a preocupação de que vocábulos apresentados tenham seqüência tal, que englobam todos os sons da língua e as dificuldades sejam sistematizadas gradativamente. Depois da aquisição de determinado número de palavras, formam-se as frases;
b) sentenciação: esse método parte da frase para depois dividi-la em palavras, de onde são extraídas os elementos mais simples: as sílabas;
c) conto, estória (global): esse método é composto de várias unidades de leitura que apresentam começo, meio e fim. Em cada unidade, as frases estão ligadas pelo sentido para formar um enredo, havendo uma preocupação quanto ao conteúdo que deverá ser do interesse da criança.
Dominada a leitura, inicia-se a análise das palavras, tendo em vista a natureza do processo de ler, que é um processo analítico-sintético. A criança só estará lendo quando for capaz de discriminar os elementos de uma palavra, identificando-os e utilizando-os na composição de novos vocábulos.
Do ponto de vista mental, o método da palavração, trabalhando com elementos isolados, não favorece a compreensão de um texto e, sob o aspecto fisiológico, é cansativo e não desenvolve a amplificação da área visual.
Do ponto de vista mental, o método da sentenciação falha quanto ao desenvolvimento da compreensão, pois trabalha com frases isoladas., Descuidada também do processo fisiológico pois a criança aprende a “recitar” as frases sem acompanhá-las com movimentos de olhos adequados e fazendo dessa forma associações incorretas entre o que diz e o símbolo que olha.
Outra crítica que se faz aos métodos analíticos é de que a criança decora, mas não aprende a ler, porém isso é uma falha, não do método, mas das técnicas utilizadas pelo professor.


Métodos de Alfabetização


Eloisa Meireles


Os métodos de alfabetização não são a melhor coisa do mundo. Mas não há nada melhor para alfabetizar um grupo de pessoas, do que usar-se um método de alfabetização.
Os métodos de alfabetização podem ser classificados quanto a dois aspectos:
a) estratégia usada pelo professor ou abordagem
b) ponto de partida da leitura
Quanto à estratégia usada pelo professor ou abordagem, os métodos podem ser globais ou não globais.
Globais: frases, palavras, sílabas e letras são apresentadas dentro de um contexto; são contextualizadas.
Não Globais: frases, palavras, sílabas e letras são apresentadas soltas; são descontextualizadas.
Quanto ao ponto de partida da leitura, os métodos podem ser sintéticos ou analíticos.
Sintéticos: também chamados fonéticos ou fônicos, têm como ponto de partida os sons das letras(fonemas) ou os sons das sílabas (unidades fonéticas).
Analíticos: têm como ponto de partida palavras, frases ou textos.
O ponto de partida da leitura determina a operação lógica predominante que o aluno vai fazer no início da alfabetização.
Se o aluno partir da palavra para chegar às letras, a operação predominante é a análise e, por isto, o método é analítico.
Se o aluno partir das letras ou das sílabas para chegar à palavra, a operação predominante é a síntese e, por isto, o método é sintético.
Os métodos fonéticos são sintéticos.
Os métodos não fonéticos são analíticos
Observe que mesmo nos métodos analíticos é fundamental que se chegue à letra e seu som.


Fonação: o aluno aprende a emitir os fonemas e a aglutiná-los.
b...a...bá
Usado na Inglaterra desde o século XVIII.
Exemplos: Método Montessori

Soletração: o aluno aprende o nome das letras e suas combinações.


bê... a... bá


É o método mais antigo e difundido no mundo ocidental. Por ele, certamente, aprenderam: Camões, Cervantes, Shakespeare e todos os escritores ocidentais até o começo do século XX.
Silabação: o aluno aprende as famílias silábicas.
ba be bi bo bu


É muito pouco usado, atualmente. Na prática virou uma etapa da palavração e da soletração.


Palavração: o aluno aprende palavras e depois as separa em sílabas para com estas formar novas palavras.


Exemplo: Método Paulo Freire


Sentenciação: o aluno aprende uma sentença (frase) que depois é dividida em palavras que são divididas em sílabas. Com estas últimas aprendidas, o aluno lerá novas palavras.

Texto: o aluno é apresentado a um texto lido pelo professor que depois destaca uma frase, uma palavra, até chegar às sílabas ou às letras para formar novas palavras.
Exemplo: método de contos


É raro encontrar uma sala de aula onde se possa ver um método "puro". Via de regra o professor segue um método e lança mão de recursos de outro. Quando esta mistura é intencional e sistematizada, chama-se método misto ou eclético. Este método era o mais encontrado há 10 anos atrás.
Hoje o que se vê nas escolas públicas das principais cidades brasileiras é a ausência de método, o não método preconizado pelo construtivismo.
É preciso que se compreenda que os métodos de alfabetização dão segurança aos professores, sobretudo aos mais inexperientes, e eficácia ao trabalho.
---


* O método de fonação, global fonético porque parte da letra contextualizada. Neste método, as letras aparecem associadas a figuras do universo do aluno, as figuras-fonema. O aspecto lúdico deste método cria uma ligação afetiva forte entre alunos e letras, o que torna a aprendizagem muito rápida. Ao contrário da maioria dos métodos, este não exige esforço de memória porque as figuras-fonema minimizam a memorização.


** O Método Paulo Freire é um método de palavração global não-fonético, no qual as palavras são selecionadas dentro do universo vocabular dos alunos. Paulo Freire inovou quando propôs alfabetizar adultos partindo de palavras que estivessem fortemente ligadas à sua realidade. A relação afetiva com as palavras impulsiona a aprendizagem. A conotação política e libertária do trabalho de Paulo Freire faz dele um dos educadores mais conhecidos no Brasil. Entretanto, o grande esforço de memorização que este método exige, faz com que os resultados sejam insatisfatórios. Muitos adultos desistem porque o processo é demorado. Não utiliza cartilha.


Principais aspectos dos estudos de Emília Ferreiro sobre a Psicogênese da Língua Escrita
Muito antes de iniciar o processo formal de aprendizagem da leitura/escrita, as crianças constroem hipóteses sobre este objeto de conhecimento. Dificilmente uma criança parte da estaca zero em relação a esta modalidade de linguagem, bastando para isso que tenha tido contato com algumas formas gráficas: rótulos de embalagens, revistas, jornais, cartazes nas ruas, nomes de lojas, placas de ruas, folhetos diversos, histórias em quadrinhos...
Quanto maior tiver sido este contato, mais capacitada ela estará para tentar compreender a estrutura e as finalidades da representação escrita. Mesmo aquelas mais desfavorecidas socialmente, já "sabem" muitas coisas a respeito deste processo, embora tenham menor contato familiar com o mesmo, pois, nas sociedades modernas, a linguagem escrita tem um grande poder de penetração. Passo a passo, ainda que distantes do que se considerara ler/escrever, as crianças começam a se organizar em busca de entender o que representam os risquinhos pretos que elas vêem por aí, acompanhados ou não de desenhos e fotos.
Conhecendo os caminhos percorridos por elas para se apropriarem deste conhecimento, talvez seja mais fácil descobrir meios que as ajudem a vencer obstáculos que irão surgindo, criados pela própria complexidade da língua escrita.
Segundo Emília Ferreiro e Ana Teberowsky, pesquisadoras reconhecidas internacionalmente por seus trabalhos sobre alfabetização, a grande maioria das crianças, na faixa dos seis anos, faz corretamente a distinção entre texto e desenho, sabendo que o que se pode ler é aquilo que contém letras, embora algumas ainda persistam na hipótese de que tanto se pode ler as letras quanto os desenhos. Significativamente, estas pertencem às classes sociais mais pobres e mantêm menos contato com material escrito.
Por outro lado, para que algo sirva para ler é preciso que contenha um certo número de letras, variável entre dois e quatro. Para as crianças, uma letra sozinha não representa nada escrito. Rejeitam, também, conjuntos com letras repetidas, entendendo que só podem ser lidas palavras que contenham letras diferentes. Pode-se atribuir esta concepção ao fato de poderem observar nos escritos que vêem no seu cotidiano que a norma é encontrar uma variedade de letras diferentes compondo as palavras.
São rejeitadas, pois, como não sendo passíveis de leituras palavras com menos de três a quatro letras e que contenham letras iguais. No entanto, é justamente por aí que se costuma iniciar o trabalho de alfabetização, ensinando vocábulos curtos, com os mesmos fonemas repetidos como: bebê, babá, bobo, etc... A língua escrita é aprisionada no ensino das famílias silábicas.
Para uma criança em fase de descoberta, a escrita é interpretada como uma forma de representar os nomes dos objetos. Sendo assim, ela se apóia nos desenhos para "ler" o que está escrito.
Será preciso um longo caminho para que ela chegue à leitura/escrita da forma que nós, adultos, a concebemos, percebendo que a cada som corresponde uma determinada forma; que há grupos de letras separadas por espaços em branco, grupos estes que correspondem a cada uma das palavras escritas.
Durante esta evolução, há uma certa dificuldade inicial em perceber que uma oração possa fragmentar-se em pedaços e que cada um destes é uma palavra a ser lida. Tanto a oração inteira pode ser lida apontando-se para uma de suas palavras, quanto as partes não guardam correspondência com a ordem das palavras emitidas.
Se for escrito, na frente da criança, por exemplo, a oração Paulo chuta a bola e a mesma for lida para ela, ao se pedir que a repita, apontando as palavras, pode ocorrer que a palavra Paulo seja indicada e sobre ela lida toda a oração. Se lhe for perguntado onde está tal ou qual palavra, ela apontará uma ou outra, ao acaso, por ainda não perceber a correspondência entre a seqüência sonora e a escrita.
Ainda sem saber realizar a correspondência correta entre os símbolos escritos e os sons que os representam, aos poucos, se mantiver contato com material de leitura e for estimulada a "ler" , a criança conseguirá situar perfeitamente todas as palavras de uma oração lida para ela, começando a perceber que a ordem da escrita corresponde à ordem da emissão das palavras.
A exploração da escrita também será efetuada pela criança se ela estiver habituada ao convívio com lápis e papel. Bem cedo, por volta dos três anos, tentativas de escrita serão realizadas com o uso de traços ondulados contínuos (semelhantes ao m em escrita cursiva) ou de desenhos de círculos e riscos descontínuos (como os que são vistos em letras de imprensa).
Pesquisas sobre o desenvolvimento deste processo, realizados por Ferreiro e Teberowsky, oferecem-nos dados interessantes sobre a constituição do mesmo.
No início desta construção, no nível 1, as tentativas voltam-se para a reprodução dos traços básicos da escrita com que as crianças se defrontam no cotidiano. O que vale é a intenção, pois, embora o traçado seja semelhante, cada um "lê" em seus rabiscos aquilo que quis escrever. Sendo assim, cada um só pode interpretar a sua própria escrita, e não a dos outros.
Nesta fase, a expectativa é de que a escrita dos nomes seja proporcional à idade ou tamanho da pessoa, objeto ou animal a que se refere. Desta forma, a linha ondulada que representará a palavra papai, por exemplo, será maior que aquela que representar o nome e o sobrenome da própria criança, o mesmo ocorrendo com a palavra boi em relação à palavra formiga.
Em muitos casos, o desenho apóia a escrita, da mesma forma que, no início das tentativas de leitura, a criança lia, tanto sobre as letras impressas quanto sobre as imagens. Letras, números e desenhos podem aparecer juntos como se formassem palavras.
No nível 2, a hipótese central é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas diferentes. A criança procura combinar de várias maneiras as poucas formas de letras que é capaz de reproduzir.
Assim, poderíamos ter:
• aron, lido como sapo
• aorn, lido como pato
• raon, lido como casa
A aquisição do formato das letras é mais acessível às crianças a quem são oferecidas situações de convívio, por exemplo, com a escrita do seu próprio nome.
Nesta fase, ao tentar escrever, são respeitadas duas exigências básicas: a quantidade de letras (nunca inferior a três) e a variedade entre elas. Predomina a escrita em imprensa maiúscula, o que indica claramente a origem não escolar do conhecimento e, mesmo que não sejam usadas letras, os riscos, traços e círculos também respeitam as mesmas exigências citadas.
No nível 3, são feitas tentativas de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem a palavra. Surge a chamada hipótese silábica, isto é, cada grafia traçada corresponde a uma sílaba pronunciada, podendo ser usadas letras ou outro tipo de grafia.
Há, neste momento, um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigida para que a escrita possa ser lida.
A criança, neste nível, trabalhando com a hipótese silábica, precisa usar duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai de encontro às suas idéias iniciais de que são necessários, pelo menos, três caracteres. Este conflito a faz caminhar para outro nível.
No nível 4 ocorre, então a transição da hipótese silábica para a alfabética. O conflito que se estabeleceu - entre uma exigência interna da própria criança ( o número mínimo de grafias ) e a realidade das formas que o meio lhe oferece - faz com que ela procure soluções.
Tal conflito se evidencia com clareza nas tentativas de escrita de seu próprio nome, especialmente, se a criança já tem uma certa imagem visual do mesmo e seja lida com um repertório de letras visualizadas ocasionalmente. Ela, então, começa a perceber que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das palavras, ainda que não o faça corretamente.
Se ela chamar Marina, por exemplo, e conhecer razoavelmente, seu nome escrito, começará a se indagar o porquê de tantas letras, pois, antes, ela supunha que deveria usar apenas três (mia, mar, etc.) pronunciando uma sílaba sobre cada letra.
Nesta etapa, a hipótese silábica começa a desmoronar, porém, quando o meio não provê estas informações, não ocorrem possibilidades de conflito entre as hipóteses da criança, nem ela pode testá-las, avançando na construção de conhecimentos.
Muitas crianças ingressam na escola, aos seis anos, ainda na fase silábica ou mesmo em fase anterior. Obviamente seu percurso será mais lento.
No nível 5, finalmente, é atingido o estágio da escrita alfabética, pela compreensão de que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores menores que a sílaba e que uma palavra, se tiver duas sílabas, exigindo, portanto, dois movimentos para ser pronunciada, requererá mais do que duas letras para ser escrita.
Daí para a frente, haverá ainda muitos problemas causados pelas dificuldades ortográficas, mas se terá concretizado a apreensão da estrutura da língua escrita.
Papel do professor como mediador da construção do processo de alfabetização
É evidente que determinadas informações sobre a correspondência letra/som serão fornecidas pelos adultos aos que se iniciam no processo de alfabetização, mas o processo em si de entender como se estrutura a língua escrita, sob aspectos já vistos, terá sido construído pela criança, a partir das informações e estímulos que o meio, o convívio com material escrito e com outras pessoas lhe tiver oferecido.
Deve-se levar em conta, porém, que tal construção não é uma apropriação puramente individual, mas um compartilhar social, importando, e muito, as condições sociais em que a criança vive; o modo como a palavra é escrita é interpretada e valorizada em seu meio; as oportunidades que tem para lidar com ela; o significado que lhe é dado, o que se pensa a respeito de como e para que se lê e escreve.
Importa muito, também, o modo como o próprio aprendiz é visto pelo professor; as relações de respeito ou descrédito que se estabelecem sobre suas potencialidades.
Neste caso, seria preciso levar em conta as condições sócio-históricas em que a atividade de leitura se produz, analisando não apenas o indivíduo como construtor autonômo do conhecimento, mas também a função de mediação exercida pelo professor, colocando em evidência, portanto, a dinâmica das relações inter-pessoais que atuam na elaboração do conhecimento da leitura/escrita, visto que o modo como se estabelece a interação professor/aluno pode facilitar, dificultar e até mesmo bloquear esta construção.
Época adequada para o processo de alfabetização
Aqueles que demoram mais tempo para aprender a ler e a escrever, simplesmente, tiveram menos oportunidades de lidar com a língua escrita e menos possibilidades de ver em suas casas ações que os informassem sobre a função da escrita.
Normalmente, tudo isto é ignorado pelos professores que partem rapidamente para o ensino das relações entre fonemas e letras, sem propiciar às crianças um ambiente rico em formas gráficas, em que pudessem vivenciar ações especificamente voltadas para a leitura/escrita como: manusear livros; observar o registro de histórias pelo professor; apreciar cartazes, revistas; ver o professor anotar recados ou lê-los; lidar com rótulos de embalagens, "lendo" o nome de produtos da região; observar seu nome e o dos colegas escritos em cartões; ver sua fala registrada pelo professor, a partir de histórias contadas sobre seus próprios desenhos.
Quando surgem dificuldades em relações a este novo conhecimento, em vez de lhes serem dadas tais oportunidades, imputa-se-lhes a culpa pelo fracasso, considerando-se que elas não estão "prontas" para aprender a ler e escrever, por terem deficiências de coordenação motora, de percepcão auditiva e visual. As crianças não são vistas em sua positividade, por tudo aquilo que têm, pela história concreta de vida e experiências vivenciadas. Mas pelo que lhes falta em relação a um padrão médio ideal.
Esquece-se simplesmente que, para aquele que vive no campo, o lápis pode ter o mesmo peso que uma enxada terá para o menino da cidade.
Alguém que é capaz de subir e descer um morro com uma lata d'água na cabeça é acusado de não ter equilíbrio ou coordenação motora para escrever. Não se leva em conta que para saber usar um instrumento é preciso manuseá-lo, usá-lo e, muitas vezes, lápis, livros e cadernos são instrumentos desconhecidos ou poucas vezes utilizados por grande número de pessoas.
Atribui-se a esta mesma criança, quando, vencendo tudo isto, ela se alfabetiza, a culpa de escrever errado porque fala errado. Ignora-se o fato de que qualquer falante usa os modos de fala da sua comunidade de origem e que, no início da alfabetização, qualquer pessoa de qualquer nível sócio-econômico tende a escrever do modo como fala. As que são oriundos de classe média falam num padrão bem mais próximo do que é considerado o correto, daí cometerem menos "erros" de escrita.
A aprendizagem da língua escrita é complexa, como temos visto, mas não se pode reduzi-la à aquisição de uma série de habilidades motoras e percepções.
Para poder aprender a ler e escrever, é preciso entrar em contato com a língua escrita que se apresenta na sociedade de diferentes formas, de tal modo que, ao ter contatos prolongados com a mesma, dentro de um ambiente facilitador que estimule e crie interesse por este conhecimento, a criança aja em busca de compreendê-lo e dele se apropriar.
Trabalhar paralelamente com atividades que propiciem melhor coordenação dos pequenos músculos, com vistas ao uso do lápis, ou com atividades que desenvolvam percepções auditiva e visual, com a finalidade de ajudar os aprendizes a melhor estabelecerem relações entre sons e letras, mal não faz e é até recomendável, porém, tais atividades não os levam a se alfabetizarem, já que o processo enfrentado por eles é de natureza conceitual, não se restringe à aquisição de habilidades mecânicas.
Quando uma criança entra na escola, ela já domina com propriedade a língua falada, comunica-se e entende o que lhe é dito. Toda esta competência no uso da língua, demonstrada por ela, não lhe foi ensinada por ninguém. Não se arrumou a língua falada em ordem de dificuldades, não se fez com ela exercícios de discriminação auditiva para que ela percebesse os diferentes sons, nem lhe foram apresentadas palavras com apenas um fonema. A aprendizagem ocorreu porque a criança esteve exposta à linguagem.
O primeiro passo, portanto, para a alfabetização se realizar, é colocar o alfabetizando em contato com a língua escrita, ajudando-o a desvelar os seus segredos.
A natureza e as dificuldades da língua escrita. O "erro" construtivo
As letras impressas representam os sons da fala, são símbolos destes sons. Um símbolo não precisa ter necessariamente semelhança com o que simboliza. Assim, o sinal vermelho de trânsito significa uma ordem de parar; uma bandeira de determinadas cores simboliza um certo país, um clube de futebol, uma escola de samba.
É preciso que a criança perceba e compreenda esta relação simbólica entre as letras e os sons da fala para que possa ser alfabetizada.
Mas embora a língua escrita represente os sons da fala, não os representa de forma sempre fiel, porque ela é neutra em relação aos diferentes dialetos regionais.
Tomemos, como exemplo, o falar do Rio de Janeiro:
Fala-se "mininu" e escreve-se menino; "tumati", transforma-se em tomate.
No início do processo de alfabetização, a escrita tende a reproduzir os sons da fala. O professor não deve considerar isto como um erro, devendo aceitar os desvios da norma padrão, considerando-o como normais neste estágio.
Aos poucos, a própria criança perceberá, pelo contato que mantiver com a língua escrita, que as regras para falar nem sempre servem para escrever.
A ênfase, portanto, deve ser no processo de aquisição da língua escrita e não na ortografia padronizada. Quanto mais distante da língua padrão for a fala utilizada pelos alunos, mais distante também será sua escrita, no início da alfabetização.
Quando o professor incentiva seus alunos a escrever produzindo seus próprios textos, ainda que usando a ortografia de forma inadequada, estará levando-os a adquirir fluência na língua escrita, podendo usar as palavras que quiserem para expressar seus pensamentos e não apenas aquelas aprendidas nas cartilhas.
O controle ortográfico excessivo desestimula a produção da escrita. É evidente que o aluno deverá aprender ortografa, mas no tempo oportuno, em momentos adequados.
As crianças cometem erros de grafia porque a relação entre a língua falada e a escrita, em muitos casos, é idêntica, mas, em outros, é totalmente arbitrária.
Há poucos casos, em Língua Portuguesa, de correspondência perfeita entre os sons da fala e as letras do alfabeto. Estes casos só ocorrem em relação a alguns fonemas (unidades de som).
Há situações em que uma mesma letra representa diferentes sons. Vejamos alguns exemplos retirados do dialeto regional do Rio de Janeiro:
A letra e tanto pode representar o som "e", aberto ou fechado (como em pele, dedo) como pode representa o som "i", em final de palavra, (como em pote, leite, faladas da forma "poti", "leiti").
O mesmo ocorre com a letra o que não só representa o som "o", aberto ou fechado (como em bola, boca), como o som"u", (em bolo, falado "bolu").
No dialeto carioca a letra l, ao ser falada, corresponde, em final de sílaba, ao som "u" (como nas palavras sol, jornal, caldo, almoço).
Outros exemplos como a escrita de rapaz, pés, luz que se pronunciam como "rapais", "péis", "luis" comprovam a não total correspondência da língua escrita com a falada.
É preciso que o alfabetizador tenha bem claro as particularidades regionais, o modo de pronúncia de sua região, para que não considere como erro a estratégia inicial usada pela criança ao escrever e que consiste em reproduzir a palavra como ela é falada.
Outro complicador para quem começa a escrever é o fato de a mesma letra representar diferentes sons. Usa-se a mesma letra com um valor sonoro diferente em palavras tais como: sapo, casa, mala, campo, nada, ganso.
Há casos, também, de o mesmo som ser representado por diferentes letras, dependendo: da posição que ocupa na palavra (carro, roda, carta); da vogal que vem a seguir (casa, querida, gato, guerra).
Há, ainda, um outro tipo de relação, talvez o mais complexo: letras que representam sons iguais, em posições idênticas e antes da mesma vogal (casa, certeza, exame).
O mesmo som pode ser grafado de diversas maneiras, também em: russa, roça, cresça, sapato (antes de a); percebe, persegue (antes de e).
Muitas confusões podem ocorrer na grafia de palavras como: chita, xícara, espera, expectativa; mês, vez; jeito, gente; chapéu, papel.
Como se pode ver, a ortografia em Língua Portuguesa é bastante complicada e, por este fato, talvez seja conveniente, no começo da alfabetização, deixar o aluno explorar palavras em que os sons e letras mantenham uma relação ideal, introduzindo, gradativamente, as outras situações. É evidente, porém, que não se pode ficar preso a palavras com tal ou qual fonema. A língua é viva, dinâmica. Palavras mais fáceis, sob os aspectos já vistos, conviverão com outras que apresentem relações mais complexas.
Alguns "erros" são muito comuns em crianças no início da alfabetização. Decorrem de várias visões e devem ser conhecidos pelos professores para que estes os encarem como fazendo parte de um processo longo e complexo que nem sempre é construído tão rapidamente quanto a escola deseja.
Alguns exemplos podem ser observados:
• erros cometidos pela transcrição da fala para a escrita: tristi, mininu, tumati, rapais, mulhe, omi, Framengo, nois, vamu, coelio, mioca;
• erros cometidos pelo uso indevido de letras: susego (sossego), dici (disse), licho (lixo), cei (sei), aseito (aceito), felis (feliz), fogete (foguete), ceijo (queijo);
• erros cometidos por junção ou segmentação de palavras: minhavó (minha avó), mimatou (me matou), a fundou (afundou), a gora (agora).
As pesquisas em revistas e jornais, nestes casos, são muito úteis. O dicionário é sempre um bom recurso e as explicações do professor podem ajudar, e muito, ao aluno, se ele for levado a perceber certas regularidades ligadas à forma das palavras.
Por exemplo, beleza poderia ser escrito com "s" se o aluno se baseasse no som, porém, se ele for levado a entender algumas destas generalidades, seu trabalho será simplificado. Em nossa língua, o sufixo eza serve para compor nomes que correspondem a qualidades como: certeza-certo; moleza-mole; dureza-duro; probreza-pobre.
Certas generalizações ortográficas podem ser aprendidas. É preciso que o professor tenha clareza sobre elas, obtendo informações acerca da estrutura morfológica das palavras. É claro que ele não levará os alunos a decorarem sufixos e prefixos, mas pode-se fazê-los pesquisar palavras que comecem ou terminem do mesmo modo, dando-se exemplos. Eles próprios iriam, aos poucos, organizando o material de consulta.
Com o apoio do professor, as crianças, durante o processo de alfabetização, irão, pouco a pouco, aprendendo a ortografia da língua padrão, desde que suas estratégias iniciais sejam respeitadas, seu modo de falar não seja estigmatizado e lhes seja propiciado contato com material escrito.
A questão dos métodos em alfabetização


Foi dito que a construção do conhecimento sobre a língua escrita é um processo ativo, porém quando se fala na criança como sujeito deste processo, não se está querendo dizer que ela aprenderá a ler sozinha, sem ajuda alguma. Mas, sim, que a maioria das crianças já entra na escola com algumas hipóteses sobre a leitura/escrita; e, também, que não receberão e memorizarão informações que automaticamente farão com que leiam e escrevam.
Há todo um processamento destas informações, a partir da própria atividade de cada um, face ao novo objeto de conhecimento, além do que, essencialmente, a criança procura sentido naquilo que lê.
Entendendo como são construídos os conhecimentos a respeito da língua escrita e a própria natureza e complexidade que a mesma oferece, talvez seja mais fácil para o alfabetizador organizar um trabalho sistemático para ajudar a criança a se alfabetizar.
Não é interessante trabalhar baseando-se no espontaneismo das descobertas ao acaso. É preciso um trabalho planejado para levar o alfabetizando a realizar tais descobertas, cabendo ao professor criar e estimular situações e que elas possam vir a ocorrer.
Diferentes concepções do processo de alfabetização levam ao uso de variados métodos.
Se a alfabetização for considerada como uma associação mecânica de sons e letras, a ênfase destes métodos recairá no treino das percepções auditiva e visual e das habilidades motoras.
Normalmente, as diferentes cartilhas tentam levar os alunos à descoberta da estrutura da língua escrita, sem se preocupar com o conteúdo por ela veiculado. Desta forma, a escrita é introduzida de modo artificial, com frases que não têm sentido algum para quem as lê, servindo apenas como exercícios de adestramento. Nem sempre se forma o leitor, mas meramente um decifrador de sinais impressos.
Se for considerada a atividade cognitiva da própria criança, procurar-se-á levá-la a ter oportunidade de conviver e usar a escrita para chegar à "compreensão" da sua estrutura, entendo-se a língua escrita não como um mero código de transcrição dos sons da fala, mas como um sistema de representação da linguagem, servindo para comunicar idéias e sentimentos, por meio de símbolos.
A ênfase recairá na compreensão da leitura e não mais na decodificação de sinais. A palavra escrita remete diretamente ao sentido.
Sob este ponto de vista, é preciso que a criança tenha experiências com textos escritos, antes de observar, analisar e combinar letras e sílabas.
É importante que sejam proporcionadas oportunidades do uso da escrita de forma significativa, de tal modo, que o alfabetizando possa explorar os vários usos do material gráfico.
Quanto mais material de leitura for criado pelo professor e seu grupo de alunos, mais sentido terá para quem dele se utilizar. Em vez dos textos estereotipados das cartilhas, por que não aprender a ler usando textos de revistas, poemas, cartazes, listas de coisas que interessem aos alunos, histórias em quadrinhos, placas com nomes de ruas, avisos, manchetes de jornais, livros de literatura infantil, cartões com os nomes dos alunos?
É importante que o alfabetizando perceba o uso social da escrita e não a veja apenas como algo escolar, a partir de textos desligados da realidade, visando, apenas, à decifração de sinais.
O leitor se formará a partir das próprias concepções que a criança tem a respeito do que são e para que servem a leitura e a escrita, facilitadas ou não pelo modo como a escola as insere no domínio deste novo conhecimento.
Sugere-se para maior aprofundamento sobre o tema a bibliografia abaixo:


• Ferreiro, Emilia. Com todas as letras. SP, Cortez, 1992.


• Ferreiro e Teberowsky. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre, Edit.Artes Médicas, 1985.


• Ferreiro, Emília. Reflexões sobre alfabetização. S.P. Cortez, 1988 / Ferreiro, e Palácio. Os processos de leitura e escrita. Porto Alegre, Artes Médicas, 1987.

O processo de alfabetização na perspectiva da Teoria Histórico-Cultural de Vygotsky
Um dos mais importantes teóricos da educação, Vygotsky, formulou uma teoria sobre aquisição da linguagem, no início do século.
Em muitos pontos seu trabalho converge com o de Emília Ferreiro, pesquisadora contemporânea.
Vygotsky, descreve o que ele chama de a pré-história da linguagem escrita, analisando as estratégias de que a criança se vale para construir este conhecimento.
Segundo este autor, o gesto é a primeira forma de manifestação de que a criança se utiliza para comunicar suas intenções. O gesto é assim, uma palavra escrita no ar. Depois, o desenho é a forma de escrita da criança.
Em diferentes experimentos, Luria, um dos seguidores de Vygotsky mostra como a criança cria símbolos próprios para representar textos escritos.
No trabalho destes autores fica claro a questão da mediação para construção deste processo, isto é, enfatiza-se o papel do "outro", daquele que apoia e incentiva a criança fornecendo-lhe pistas que a auxiliem a vencer diferentes fases.
A interação adulto/criança, criança/criança/objeto do conhecimento é fundamental.
A teoria que Vygotsky formulou sobre a pré-história da linguagem escrita, ficou apenas esboçada, já que este autor faleceu muito cedo. No entanto, são muito grandes os pontos de convergência entre seus achados e os de Emília Ferreiro.
Vygotsky enfatizou o papel da cultura, da história pessoal e da linguagem na construção do conhecimento, discutindo a criança não apenas como construtora individual do conhecimento mas vendo-a em interação com elementos da sua cultura.
Emília Ferreiro e Vygotsky, embora tenham realizado pesquisas sobre o mesmo objeto de conhecimento, deram-lhe enfoques diferentes.Ferreiro analisou a gênese da língua escrita e Vygotsky preocupou-se em estudar o modo como as crianças usam a escrita para construir significados a partir de seus sentidos particulares.
Diferentes pesquisadores brasileiros têm discutido a teoria de Vygotsky e seus trabalhos podem iluminar a prática dos alfabetizadores. Dentre eles pode-se citar:


• Ana Smolka - A construção da escrita pela criança. Cortez, 1990.


Dos trabalhos de Vygotsky recomenda-se a leitura de:


• Pensamento e Linguagem - Martins Fontes, 1988.


• Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Icone, 1988.


• A linguagem e o pensamento da criança. Martins Fontes, 1987.


Outros autores discutem os trabalhos de Vygotsky, Piaget e Ferreiro como:


• La Taille, Kohl - Piaget, Vygotsky, Walon - Teorias psicogenéticas em discussão. Summus, 1992.
É UM TEXTO LINDO, TANTO PARA AS QUE NUNCA PENSARAM EM TER, QUANTO PARA AS QUE JÁ TÊM E PARA AS QUE ESTÃO PENSANDO EM TER... Boa leitura!


FILHOS
Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em 'começar uma família'.
'Nós estamos fazendo uma pesquisa', ela diz, meio de brincadeira. 'Você acha que eu deveria ter um bebê?'
'Vai mudar a sua vida', eu digo, cuidadosamente, mantendo meu tom neutro.

'Eu sei,' ela diz, 'nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas.. .'


Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que se tornar mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.


Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar 'E se tivesse sido o MEU filho?' Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar. Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.


Olho para suas unhas com a manicura impecável, seu terno estiloso e penso que não importa quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzi-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de 'Mãe!' fará com que ela derrube um suflê na sua melhor roupa sem hesitar nem por um instante. Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade. Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê.

Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.

Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema. Que ali mesmo, em meio às bandejas barulhentas e crianças gritando, questões de independência e gênero serão pensadas contra a possibilidade de que um molestador de crianças possa estar observando no banheiro.

Não importa quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.


Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida -- não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.

Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou estrias se tornarão medalhas de honra.

O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas num bebê ou que nunca hesita em brincar com seu filho.
Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, o preconceito e com os motoristas bêbados. Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.

Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta.

Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro ou gato pela primeira vez. Eu quero que ela prove a alegria que é tão real que chega a doer. O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.

'Você jamais se arrependerá', digo finalmente.


Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela, e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados. Este presente abençoado que é ser Mãe.
DICAS PARA REUNIÃO DE PAIS
Lidar como ser humano não é uma tarefa fácil. Para o Professor isso fica ainda mais difícil quando chega o momento das Reuniões de Pais, que é um momento carregado de muita tensão emocional.
Para você brilhar na próxima reunião de pais, aqui vão algumas dicas para você usar:
1. CONVIDE O PAI E A MÃE: Encoraje ambos os pais para que venham na reunião. Mal entendidos serão evitados se ambos os pais ouvirem o que você tem a dizer.
2. ESTABELEÇA e firme contato muito antes da Reunião de Pais. Informe sempre aos pais o que os filhos devem estudar, quando tem lições e trabalhos para entregar, e principalmente, mantenha-os sempre informados a respeito das dificuldades e progressos do aluno. Jamais deixe para dar esse feedback apenas depois que as notas estiverem fechadas.
3. REUNIÃO SEM PRESSA: Jamais faça reunião com pressa. Planeje o tempo que for necessário de modo que todos os assuntos sejam abordados de maneira apropriada. Quando a Reunião for individual, 20 a 30 minutos é adequado.
4. ESTEJA PRONTA para todo tipo de perguntas. Esteja preparada para responder todo o tipo de perguntas que os pais venham a ter. Ocorrerão perguntas específicas, difíceis ou ainda as indelicadas. Mantenha sempre o domínio das suas emoções e o bom humor. Jamais leve para o lado pessoal.
5. TENHA SEMPRE SEUS REGISTROS organizados com antecedência. Tenha sempre em mãos e organizados: Diários de classe, anotações feitas na agenda do aluno, relatórios, provas/trabalhos realizados pelo aluno, e quaisquer outros registros pertinentes ao assunto em pauta. Deste modo você terá como comprovar as suas afirmações.
6. RETIRE TODAS AS BARREIRAS FÍSICAS. Os Pais não são seus alunos, por isso jamais coloque-os para sentarem-se nas carteiras enfileiradas, ou até mesmo nas carteiras da sala do prezinho. Arrume o lay-out da sala de aula de um modo que todos possam ver uns aos outros (Ex. em semi-circulo, ou circulo).
7. INIMIGA X PARCEIRA: Se você quiser ficar com a fama de inimiga no. 1 dos Pais é só concentrar nos DEFEITOS do aluno. A solução para ser parceira dos Pais é concentrar nos TALENTOS, e quando houver problemas, foque nas NECESSIDADES do aluno. Falar para os Pais: "seu filho é indisciplinado e só arruma briga com os amigos", é diferente de: "constatei que o João apresenta dificuldades em relacionar-se com os amigos, por isso gostaria de discutir algumas sugestões para ajudá-lo a superar esta questão".
8. SEJA ESPECÍFICA NOS COMENTÁRIOS: Os Pais podem se perder nos comentários generalizados. Ao invés de dizer "Ela não assume responsabilidades", focalize no problema apontando "Maria teve a semana inteira para terminar o trabalho, no entanto ela apenas escreveu e entregou dois parágrafos".
9. OFEREÇA UM PLANO DE AÇÃO PARA OS PAIS: Muito mais que receber orientações, os Pais apreciam ter um plano de ação para seguir. Assim, se a Maria não é responsável, será apreciado sugerir aos pais dar a ela uma lista de tarefas semanais ou ainda permitir que ela encarregue-se de tomar conta do bichinho de estimação. Quando você oferece conselhos, faça com que os pais saibam que você está apenas fazendo uma sugestão e caberá a eles escolher as melhores estratégias conforme o perfil da família.
10. ESQUEÇA O PEDAGOGES: Jamais utilizar-se do "pedagoges" com frases do tipo: "a coordenação motora fina", "o processo de ensino aprendizagem", "está na fase silábica-alfabética", são frases sem sentido para muitos Pais.
11. DOMÍNIO PRÓPRIO: Pode ocorrer de você deparar-se com Pais que mostram-se abusivos ou hostis. Jamais fique na defensiva, pois isso revela fraqueza e insegurança, e coloca em dúvida tudo o que você tiver que falar adiante. Tente não ser rude, qualquer que seja a provocação ou o comentário sarcástico. Ouça de modo polido e educado. Se esta situação ocorrer durante a Reunião Bimestral de Pais, proponha aos Pais agendar horário específico para tratar em particular. Verifique com a Escola qual o procedimento adotado.
12. FOCALIZE NOS PONTOS FORTES: É muito fácil para os Pais sentirem-se na defensiva, pois muitos deles se veem nos filhos. Você poderá ajudar se levantar as áreas onde estão os pontos fortes do aluno e as áreas que precisam ser melhoradas, ao invés de criticar e apontar apenas as fraquezas.
13. USE A LINGUAGEM CORPORAL A SEU FAVOR: A linguagem não verbal pode ser sua alidada ou sua inimiga. O seu corpo fala, e expressa sempre o que você sente e pensa. É esta linguagem que os Pais estarão atentos, antes mesmo de você começar a falar.
14. ENFOQUE NA COLABORAÇÃO: Faça com que os Pais saibam que você quer trabalhar em aliança com eles, no melhor interesse da criança. Um comentário do tipo "Você precisa comparecer na escola o mais rápido possível para discutirmos as dificuldades do João", apenas inflama hostilidade nos Pais. O seguinte comentário diz a mesma coisa de um modo mais proativo: "Constatei que o João está encontrando algumas dificuldades, então gostaria de conversar com você para que juntas possamos encontrar as melhores alternativas para ajudá-lo a superar esses problemas".
15. OUÇA O QUE OS PAIS TEM A DIZER: A despeito do fato de que nós gastamos um terço de nossas vidas ouvindo, muitos adultos são péssimos ouvintes. Para que você obtenha o máximo de todas as reuniões de Pais procure realmente ouvir o que eles dizem e principalmente COMO eles dizem. Observe a linguagem corporal deles. Você vai se surpreender com os aprendizados que vai tirar dessas observações.
16. CONCENTRE-SE NA SOLUÇÃO, NUNCA NOS PROBLEMAS: Idealmente falando todas as reuniões de pais deveriam apenas abordar coisas positivas, os sucessos e as conquistas. Realisticamente falando, a situação é bem diferente. As reuniões de Pais acontecem porque existem problemas. Entretanto todas as reuniões poderão transcorrer dentro da cordialidade e paz sempre que você focar nas soluções ao invés de ficar se concentrando no problema do aluno. Discuta o que você e os Pais podem fazer para ajudar a melhorar ou resolver a situação. Estabeleçam, juntos, um Plano de Ação com tarefas para todos realizarem (Você, os Pais, e o Aluno)
17. FECHAMENTO: Antes que a reunião finalize, faça o fechamento da conversa e deixe claro quais ações você e os pais decidiram implementar.
18. MANTENHA UM REGISTRO DA REUNIÃO: Será muito útil você manter um breve relato do que foi discutido na reunião. O que foi dito, sugerido, e estabelecido para ser realizado. Após a reunião, faça as anotações enquanto os detalhes ainda estiverem frescos na memória.
Como você pode observar, interagir com as pessoas requer lidar com uma alta carga de emoções que envolvem expectativas, frustrações, medos e incertezas, por isso esteja atenta a essas dicas e você vai arrasar na próxima reunião de pais.

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